quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Parece que ...

...todas as lágrimas, que ao longo dos anos foram sendo acumuladas dentro de mim, sairam cá para fora...
Muitos dizem que faz bem chorar, eu não me lembro de algum dia chorar desta maneira, nem tão pouco de me sentir assim...
Já perdi muitas pessoas importante na minha vida, até aquela que era  a mais importante, mas acho que nunca se está pronto para perder alguém, seja de que forma for.
Não sei se já alguma vez tiveram no vosso imaginário, aquela história de fadas, que contempla a vinda do principe... pois também eu a imaginei, mas em tempos desacreditei, a verdade é que ele apareceu e mudou a minha vida e agora partiu...
Na história os principes casavam sempre com as princesas e eram felizes para sempre, ora, eu não sou uma princesa, mas a sério ele me fez sentir mais do que isso, ele fez-me sentir amada, respeitada ele fez-me feliz como nunca ninguém o soube fazer... e eu, eu talvez não o tenha sabido aproveitar, eu talvez tenham deixado assuntos exteriores interferirem com o conto de fadas que estávamos a viver, eu talvez seja a bruxa má desta história, e mereça este fim.
O que podemos fazer, quando temos que partir, quando só nos apetece ficar? Desistir para não magora, ou lutar pelo que amamamos?
Eu sei e acredito que a nossa história não devia ter este fim, mas sozinha não consigo mudá-lo!
Talvez o melhor seja mesmo partir, e desta vez para longe e sem viagem de volta.

Escreve-vos alguém que não consegue aceitar um fim (telefónico), que acha merecer (sem utilizar esta palavra) um fim cara a cara, pois para este alguém que hoje vos escrever viveu os melhores meses da sua vida, meses em que finalmente conseguiu mostrar o seu eu, que conseguiu compreender e ser compreendida, amar e ser amada, viver e dar sentido à vida.
Escreve-vos alguém que não sabe o que fazer com todos os sentimentos... que não sabe como agir, como seguir em frente, quando o seu coração não quer arredar pé, dum passado que para si é e será um presente.
Escreve-vos alguém, que talvez não volte a acreditar no amor, mas que nunca acreditou tanto em nada ou ninguém, como no "nós" constuido com o principe, mais propriamemente o homem da sua vida.

Quero que ele esteja bem acima de tudo, que todo este sofrimento lhe traga a calma que ele tanto procura, e quem sabe esta calma traga também a felicidade e o amor, lhe traga a verdadeira princesa, que eu nunca soube ser.

A'

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